Ibañez explica escolha pelo Al Ahli e acredita que pode ter sequência na seleção brasileira atuando na Liga Saudita

Roger Ibañez Al Ahli, 2023
Divulgação/ Al Ahli
Acompanhe a entrevista na íntegra da GOAL com o ex-jogador da Roma de José Mourinho

Destaque da Roma sob o comando do técnico José Mourinho, Roger Ibañez despertou o interesse de vários clubes no futebol europeu e chegou até ter o seu nome ligado ao Real Madrid. O zagueiro de 24 anos, no entanto, optou por se transferir para o Al Ahli, da Arábia Saudita, e surpreendeu o mercado da bola.

Ibañez esteve cotado para disputar a Copa do Mundo do Qatar, mas ficou de fora da lista final do técnico Tite. Agora, com o início do novo ciclo, ele já soma a segunda convocação e vive a expectativa por seguir nos planos de Fernando Diniz. Em bate papo exclusivo com a GOAL, o zagueiro explicou a escolha pelo futebol da Arábia Saudita e exaltou Mourinho.

  1. GOAL: O que te motivou a aceitar a oferta do Al Ahli, uma vez que voce tinha outras propostas na mesa?
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    GOAL: O que te motivou a aceitar a oferta do Al Ahli, uma vez que voce tinha outras propostas na mesa?

    Ibañez: “Chegamos a ter outras situações, mas a proposta do Al Ahli foi muito boa para a Roma e para mim. Era importante que fosse algo bom para todos os lados e isso aconteceu. Eles nos apresentaram um projeto muito interessante, não só do clube, mas também do país e da liga no geral”.

  2. GOAL: Mesmo com pouco tempo no futebol árabe, já deu para sentir o nível… Que patamar de competitividade você acredita que está a Liga Saudita neste momento?
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    GOAL: Mesmo com pouco tempo no futebol árabe, já deu para sentir o nível… Que patamar de competitividade você acredita que está a Liga Saudita neste momento?

    Ibañez: “Já deu para ver nesses primeiros jogos que o nível é muito bom, com muitos adversários de qualidade, e certamente será um campeonato muito equilibrado”.

  3. GOAL: Ao final da temporada europeia, você destacou em uma entrevista que teu principal objetivo era se firmar na seleção brasileira. Você acredita que terá mais dificuldades hoje por estar na Liga Saudita?
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    GOAL: Ao final da temporada europeia, você destacou em uma entrevista que teu principal objetivo era se firmar na seleção brasileira. Você acredita que terá mais dificuldades hoje por estar na Liga Saudita?

    Ibañez: “Não acredito que isso vá dificultar, até porque temos vários atletas na Liga que defendem seleções. Não só europeias, mas também de outros continentes. Importante é manter o foco para fazer o melhor no clube, a competição tem sido transmitida para vários países, e consequentemente continuarem sendo chamado”.

  4. GOAL: Na reta final da preparação para a Copa do Qatar, você foi convocado por Tite. Esperava estar na lista do Mundial... Ficou chateado por não ter ido?
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    GOAL: Na reta final da preparação para a Copa do Qatar, você foi convocado por Tite. Esperava estar na lista do Mundial... Ficou chateado por não ter ido?

    Ibañez: “Não existe nenhum tipo de chateação, pelo contrário. Poder estar ali naquele grupo foi motivo de enorme satisfação e abriu as portas para que hoje pudesse continuar sendo lembrado. É claro que sei que ficou muito perto, mas me mantive tranquilo, torcendo pelos meus companheiros e sabia que estava no caminho para continuar no grupo”.

  5. GOAL: Você já teve oportunidade de trabalhar com Fernando Diniz, qual a sensação de vê-lo de reencontra-lo hoje na seleção brasileira?
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    GOAL: Você já teve oportunidade de trabalhar com Fernando Diniz, qual a sensação de vê-lo de reencontra-lo hoje na seleção brasileira?

    Ibañez: “Fico feliz por ele, é um cara que vem trabalhando muito e evoluindo ano após ano. Foi ótimo termos essa definição dele por enquanto, o que dá tranquilidade nesse momento de transição”.

  6. GOAL:  O que a sua passagem pelo futebol italiano e o trabalho com Mourinho te ajudou a evoluir na posição que pode contribuir na seleção brasileira?
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    GOAL: O que a sua passagem pelo futebol italiano e o trabalho com Mourinho te ajudou a evoluir na posição que pode contribuir na seleção brasileira?

    Ibañez: “Não só na Seleção Brasileira, mas para toda a minha carreira. A escola italiana defensiva sempre foi referência e pude aprender muito lá. E não só pela filosofia do clube e da cultura do futebol do país, mas também pela convivência com o Mourinho, que é um dos melhores e me ajudou a evoluir muito dentro e fora de campo como profissional”.